Vygotsky

Lev Semenovitch Vygotsky

 

Lev Semenovitch Vygotsky nasceu dia 17 de Novembro de 1896 em Orsha e morreu dia 11 de Junho de 1934 em Moscou).

 Foi um psicólogo russo, descoberto através dos meios académicos ocidentais depois da sua morte, causada por tuberculose, aos 37 anos.

Vygotsky é o grande fundador da escola soviética de psicologia histórico-cultural. Era necessário, na época, a construção de uma ponte que ligasse a psicologia "natural", mais quantitativa, à psicologia "mental", mais subjectiva.

Foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interacções sociais (e condições de vida).

Formado em Direito pela Universidade de Moscovo em 1918, Lev Vygotsky era filho de uma próspera família judia. Durante o seu período académico estudou simultaneamente Literatura e História na Universidade Popular de Shanyavskii.

Seis anos mais tarde casou-se aos 28 anos com Rosa Smekhova, com quem teve duas filhas. Apesar de sua formação em direito destacou-se na época pelas suas críticas literárias e análises do significado histórico e psicológico das obras de arte, trabalhos que posteriormente foram incorporados no livro Psicologia da Arte escrito entre 1924 e 1926, incluindo naturalmente a tese de doutoramento sobre Psicologia da Arte que defendeu em 1925.

Após a formação, foi para Gomel onde ministrava um curso de Psicologia no Instituto de Treino de Professores onde criou um laboratório de psicologia. Nesse mesmo período fundou uma editora e uma revista literária. O seu interesse por psicologia fê-lo ler criticamente toda produção teórica da sua época, em especial as teorias do Gestaltismo, Psicanálise e o Behaviorismo, assim como Jean Piaget (1896-1980). As obras dos referidos autores são citadas e comentadas nos seus diversos trabalhos, tendo também escrito prefácios para algumas dessas traduções.

A sua experiência na formação de professores levou-o ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e linguagem das diversas formas de deficiências congénitas e adquiridas.

Para Vygotsky, os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade. Por esta similaridade, Vygotsky denominava os signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem, que para ele configurava-se um sistema simbólico fundamental em todos os grupos humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e história social.

Num dos seus derradeiros trabalhos (escritos entre 1930 – 1931), “História do desenvolvimento das funções nervosas superiores”, publicado em 1960, ele estuda as antigas formas de comportamento que o homem moderno conservou incluindo-as no sistema de outras formas (superiores) de comportamento.

Complementando a sua formação no estudo da etiologia dos distúrbios, graduou-se em Medicina.

 

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